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Sindifisco, 18/10/2019

Governo apresenta às centrais as linhas gerais da reforma sindical

O pacote de medidas incluirá as reformas administrativa e tributária, o projeto de automatização de gatilhos para a contenção de gastos e outros ajustes fiscais
 
O Governo Federal deve apresentar, na próxima quarta-feira, a agenda econômica “pós-Previdência”, com os próximos projetos que terão o objetivo de recolocar a economia brasileira nos trilhos. O pacote de medidas incluirá as reformas administrativa e tributária, o projeto de automatização de gatilhos para a contenção de gastos e outros ajustes fiscais.
 
De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ainda não ficou decidido qual proposta deve começar a tramitação em Casa, mas a ideia é de que, para dar celeridade, os textos tramitem de forma invertida na Câmara e no Senado. A reforma tributária deve ser trabalhada na comissão mista das duas casas.
 
Maia se reuniu nesta quinta-feira (17/10) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre. O tema do encontro foi a pauta econômica do governo após aprovação da reforma da Previdência. Ele ressaltou que há uma lista com projetos de lei a serem enviados pelo governo.
 
Previdência
 
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB), acredita que a Casa votará o texto da reforma da Previdência até a próxima terça-feira. “Temos um cenário de amplo apoio no Senado, temos mantido conversas permanentes com as principais lideranças partidárias. A expectativa é boa”, destacou.
 
Segundo Bezerra, na próxima quarta-feira a equipe econômica apresentará algumas das propostas. “Vamos decidir o encaminhamento (das propostas para cada Casa) na segunda-feira. E na quarta, após a votação da Previdência, o governo vai apresentar sua agenda, que passa pela regra de ouro, pela reforma administrativa e uma série de outras questões que serão colocadas pelo ministro Guedes”, comentou.
 
Agenda pós-Previdência
 
PEC dos Gatilhos
» É uma atualização da regra de ouro, que proíbe o governo de assumir dívidas para pagar despesas correntes, como o gasto com pessoal
 
» A ideia é o acionamento automático de medidas de contenção de gastos previstas na Constituição, como a proibição do reajuste a servidores públicos
 
PEC DDD
» A equipe econômica do governo pretende desvincular, desindexar e desobrigar o Orçamento
 
» A ideia é que o dinheiro do caixa da União não seja mais carimbado a uma despesa específica e que o governo não seja obrigado a conceder reajustes automáticos
 
Reforma Administrativa
» Pretende reorganizar o funcionalismo público, reduzindo carreiras, o salário inicial
 
» A distribuição dos servidores federais entre os órgãos públicos também deve ser revista
 
Reforma Tributária
» A ideia é a simplificação do sistema brasileiro, mudando a cobrança para a fase do consumo e não mais da produção, sem diminuir a carga tributária atual
 
» Hoje, há duas propostas de reforma tributária em avaliação no Congresso Nacional: o texto proposto pelo deputado Baleia Rossi (MDB/SP), que tramita na Câmara e usa como referência o estudo do economista Bernard Appy; e a proposta de um grupo de senadores, que tramita no Senado com base no Imposto Único sobre Bens e Serviços, proposto pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR)
 
» A equipe econômica estuda e elabora um texto, diferente dos dois em tramitação no legislativo, para ser apresentado como a proposta de reforma tributária do governo federal.
 
Fonte: Correio Braziliense
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