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Sindifisco, 14/05/2023

Viva as mães na diversidade dos núcleos familiares

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Mensagem do SINDIFISCO/SE ao Dia das Mães, 14/05/2023 

Tela de Diego Rivera (1886-1957) é o pintor mural mexicano
 

 

 

 

SINDIFISCO/SE reafirma a defesa dos direitos das mulheres, das mães solo e se posiciona contra todas as formas de estereótipos, preconceitos e em especial contra as violências de gênero

 

 

Na passagem do Dia das Mães, a Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) saúda as colegas recém-chegadas e as mais antigas auditoras fiscais (da ativa e aposentadas) e as pensionistas.

 

No Fisco Estadual, a presença das auditoras e pensionistas nas assembleias, atos e greves tem sido significativa, contribuindo com a unidade e a força da categoria.

 

Entre nós, assim como em todas outras instituições e agrupamentos sociais, nos mais variados tipos de núcleos familiares, há mulheres mães em várias faixas etárias, avós, casadas ou não, que também assumem sozinhas a maternidade e os cuidados com a saúde dos seus familiares...

 

Portanto, aproveitamos a data simbólica do Dia das Mães para refletirmos sobre a diversidade atual na configuração familiar. Dos novos termos contemporâneos, um se destaca: ‘mãe solo’. Numa definição formal, mãe solo é aquela que assume de forma exclusiva todas as responsabilidades pela criação do filho, desde a questão financeiras, afetivas, quanto a dedicação do tempo. E independe do estado civil da mulher, há aquelas casadas que continuam sozinhas nos cuidados demandados por uma criança, adolescentes e jovens.

 

Só para ajudar a elucidar sobre esse fenômeno socioeconômico, no Brasil mais da metade dos lares brasileiros são sustentados por mulheres. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, nos últimos 10 anos, o número de domicílios chefiados por mulheres no Brasil, especialmente sem cônjuge, disparou. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) mostra que, entre 2012 e 2022, o número de lares com mulheres ocupando a função de protagonistas cresceu 72,9%, passando de 22,2 milhões para 38,3 milhões. No último trimestre de 2022, em mais de 13 milhões de lares, a pessoa de referência com filhos não tem cônjuge. Desse crescimento, o aumento de mães solo responsáveis pelos lares, respondem por 82,3%. Mas, infelizmente, apesar de as mulheres liderarem mais da metade dos lares brasileiros, elas continuam a ser a maioria dos desempregados e ganham menos do que os homens.

 

Com esses dados, fica evidente que na nossa contemporaneidade não há um perfil único de família e assim como não há um perfil único de mãe. Há uma diversidade de núcleos familiares (monoparental, mosaico, homoafetiva). E apesar do reconhecimento dessa diversidade, com mudanças nas normas sociais e combates a estereótipos de gênero, muitos desafios permanecem.

 

Assim, nesta data simbólica, o SINDIFISCO/SE reafirma a defesa dos direitos das mulheres, das mães solo e se posiciona contra todas as formas de estereótipos, preconceitos e em especial contra as violências de gênero.

 

Viva as mulheres! Viva as mães! Viva as mães solo!

 

A DIRETORIA DO SINDIFISCO/SE