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Conselheiros do Sindifisco/SE manifestam apoio à retomada do movimento
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29/07/2025
Na tarde dessa segunda-feira, 28, os conselheiros e conselheiras do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) se manifestaram em apoio ao indicativo de paralisação na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), de dois dias por semana, que poderá começar esta semana: dias 31 de julho e 1º de agosto. Em mobilização há dois meses, a retomada do movimento paredista é uma resposta ao que o sindicato denomina como “intransigência da secretária de Estado da Fazenda, Sarah Tarsila Andreozzi”. A proposta das paralisações será apresentada à Assembleia Geral da categoria, convocada para esta terça-feira, 29 de julho, às 15h.
O presidente do Sindifisco/ SE, José Antônio, afirma que a secretária Sarah Andreozzi “descumpre a lei do Bônus de Aumento da Produtividade (BAP) — que asseguraria parte da gratificação a aposentados —, e ignora os demais itens da pauta reivindicatória apresentada à Sefaz em 2024”. Segundo o sindicato, essa pauta inclui a revisão salarial anual, alteração/ aumento do valor da última referência da tabela salarial, auxílio-saúde, entre outros. José Antônio destacou ainda que “a secretária vem tratando com frieza a pauta de reivindicação, inclusive ignorando e desrespeitando o papel do sindicato nas negociações. Ela apresenta uma proposta pronta e não aceita sugestões nem contrapropostas”.
Ele se refere à criação do já anunciado Incentivo à Modernização da Relação Fisco- -Contribuinte (IMFC) — uma gratificação considerada pela categoria um projeto divisionista por excluir aposentados e pensionistas dessa remuneração indenizatória — e a um acréscimo de cerca de 10% no BESF, com pagamento previsto apenas para 2026. “Vamos lutar pelo direito do conjunto da categoria, que está sendo suprimido. Não vamos renunciar ao direito da reposição salarial”, completou.
Ainda segundo José Antônio, “a diretoria do sindicato não se manifesta contrária a qualquer avanço salarial para a categoria; o que não podemos aceitar é essa postura da Sefaz de deixar de atender a grande maioria da categoria, desrespeitar o que já foi acordado (BAP) e o direito constitucional das revisões salariais anuais”.